A síndrome da transfusão feto-fetal (STFF) ocorre em 10 a 15% das gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (gestações gemelares em que os gêmeos são idênticos e compartilham a mesma placenta). Em aproximadamente 30% dos casos de STFF, a condição é grave, com risco de óbito de um ou ambos os fetos de 90 a 100% se nada for feito. Quando ocorre a perda de um dos fetos por causa da STFF e o outro feto sobrevive, o risco de lesão no cérebro deste bebê sobrevivente é altíssimo (de 50 a 100%).
A síndrome da transfusão feto-fetal (STFF) ocorre em 10 a 15% das gestações gemelares monocoriônicas e diamnióticas (gestações gemelares em que os gêmeos são idênticos e compartilham a mesma placenta). Em aproximadamente 30% dos casos de STFF, a condição é grave, com risco de óbito de um ou ambos os fetos de 90 a 100% se nada for feito. Quando ocorre a perda de um dos fetos por causa da STFF e o outro feto sobrevive, o risco de lesão no cérebro deste bebê sobrevivente é altíssimo (de 50 a 100%).
A única forma de tratamento da STFF é a cirurgia de ablação (cauterização) com laser dos vasos placentários. Já foi realizada em milhares de pacientes em todo o mundo, com excelentes resultados e pouquíssimas complicações maternas.
A única forma de tratamento da STFF é a cirurgia de ablação (cauterização) com laser dos vasos placentários. Já foi realizada em milhares de pacientes em todo o mundo, com excelentes resultados e pouquíssimas complicações maternas.
É uma cirurgia pequena, feita com anestesia raquidiana (a mesma usada para cesareana), que dura mais ou menos 60 minutos, na qual cauterizamos com o uso do laser os vasos que comunicam os dois fetos na superfície da placenta e que estão causando a doença STFF. Para isso, a mãe deve ficar internada por 1 dia, tomando medicação para inibir trabalho de parto e também antibiótico para prevenir infecção. Depois disso, a mãe vai de alta e deverá ser reavaliada com o ultrassom de 15 em 15 dias até o nascimento do(s) bebê(s).
É uma cirurgia pequena, feita com anestesia raquidiana (a mesma usada para cesareana), que dura mais ou menos 60 minutos, na qual cauterizamos com o uso do laser os vasos que comunicam os dois fetos na superfície da placenta e que estão causando a doença STFF. Para isso, a mãe deve ficar internada por 1 dia, tomando medicação para inibir trabalho de parto e também antibiótico para prevenir infecção. Depois disso, a mãe vai de alta e deverá ser reavaliada com o ultrassom de 15 em 15 dias até o nascimento do(s) bebê(s).
Quando o procedimento de cauterização dos vasos placentários é feito, a chance de pelo menos um dos fetos sobreviver é de cerca de 80%, com risco de dano neurológico nos sobreviventes menor do que 7%.
Quando o procedimento de cauterização dos vasos placentários é feito, a chance de pelo menos um dos fetos sobreviver é de cerca de 80%, com risco de dano neurológico nos sobreviventes menor do que 7%.